Teatro de Belmopan

Um bonito teatro aonde se realizam as peças, os festivais de teatro e de dança, orquestras sinfônicas e uma infinidade de coisas.

Alice observava o belo teatro. Não estava tendo nenhuma apresentação no momento, mas algumas pessoas visitavam o local. Caminhava a passos lentos, observando a bela arquitetura.

-O que isso significa?! -Alice gritou. Todos que visitavam o local estavam assistindo a cena.

-A-a morte? -Alice perguntou, fincando de pé devagar? -O que tem a morte? Ela é só o fim da vida! Só isso! Com o tempo você se acostuma com ela, -então cruzou os braços e disse baixo, triste - ou apenas se conforma.

-Não. -Alice disse, tentando acalmar a situação. Muitas pessoas olhavam. Algumas ja haviam saido do local, assustadas- Mortes não são necessárias. Mas elas existam. Então pare de agir como um bebezão e se levante.Essas pessoas não precisam ver isso.
Então caminhou até a beirada do palco e falou para todos que assistiam:
-O que foi? Perderam alguma coisa? Não tem nada pra ver aqui!

Alice se virou e viu o estado de Nicolau. Ele parecia com raiva. Muita raiva.
-Ei! -Alice disse e estalou os dedos- Isso não é muito legal sabia? Você devia procurar ajuda profissional. Essas oscilações de humor podem fazer mal. -Alice se virou novamente e caminhou até as escadas que desciam do palco. Mas parou um pouco antes e se virou para Nicolau.
-Alias, essas passaros... am... defecam? -Alice apontou para os varios passaros espalhados por todo o teatro- Gostaria de saber pra não levar uma na cabeça. Sabe como é.

Alice se assustou com a reação de Nicolau. Recuou alguns passos, as mão postas na frente do corpo, em sinal de paz.

-Calma aí. Tudo bem, desculpa. Não era minha intenção deixa-lo irritado. -Depois abaixou as mãos- E talvez você tenha me entendido mal. Eu não sou o tipo de pessoa que entra em brigas sem motivo, ou fere alguem que não mereça ser ferido. -Ela disse e fez uma pausa- E se ja o fiz, não foi propositalmente. Então se acalme. Não quero brigar.

Alice continuou na defensiva por alguns instante, mas quando viu que Nicolau não estava mais nervoso, apenas se sentou na beirada do palco. Suas pernas pendiam.

-Am... -Alice não sabia bem o que dizer- É. Deve ser. Parece que você entende dessas coisas.

Alice olhou para cima. Os grandes refletores que ja iluminaram tantos espetáculos estavam desligados. Apenas a luz geral iluminava o grande teatro.
Alice deixou o corpo cair para trás e deitou-se no palco. Então, ergueu os braços e começou a move-los, como um maestro. No mesmo instante, varias luzes começaram a piscar por todo o palco, com uma ordem e ritmo que apenas Alice entendia. Depois Alice estalou os dedos e todo o teatro ficou as escuras.
Silencio. E então um divertida risada tomou conta do teatro e as luzes comuns começaram a se acender. Alice ainda ria, mas não sabia bem do que.

Lembrar de sua infância era difícil para Alice, pois tudo remetia ao dia de seus aniversário de onze anos. Ao dia da morte de seus pais.
-Até meus onze anos eu tive. -Alice ficou seria de repente, como sempre ficava quando falava do passado- Eu era uma criança feliz. O tipo de criança que todos os pais queriam como filha. Até eu descobrir que eu era uma aberração. Da pior maneira possível.

Alice riu baixo.
-É engraçado como você fala das coisas. -Ela se sentou novamente- Mas é. Nem parece que fazem cinco anos. Parece que foi ontem. Num instante eu sou uma criança feliz, e no outro, eu não tenho ninguém.

Chego no local numa velocidade incrível então paro colocando a mulher no chão e digo:

São esses o mortais ridículos que você queria derrotar?

Logo depois ele olha para Alice e diz:

Ora ora quem está por aqui.O único ser vivo que conseguiu sobreviver a um combate direto com o filho do caos.

Então o jovem Yankee começa a girar seus braços rapidamente fazendo dois furacões que absorvem todos os objetos próximos do teatro.

Alice ficou de pé em um instante. A eletricidade ja estava por todo seus corpo, fazendo até seus cabelos esvoaçarem. E então, uma enorme barreira de eletricidade foi formada na frente do palco, fortalecida pelos fios desencapados dos refletores que ja haviam sido arrancados.
-Sempre indelicado não é? -Alice disse, e então, expande a barreira, de modo que ela cobriu todo o teatro, menos a parte do palco onde Nicolau estava.

O garoto então pega a seu tornado e joga para frente impulsionando ele e a moça para traz longe da eletricidade e a rajada de vento consegue cortar os fios do palco diminuindo a intensidade da eletricidade da mulher.E então diz:

Não,não mesmo.De forma alguma eu quero dar a vantagem pra você minha bela jovem.

O jovem Yankee tinha uma certa curiosidade em Alice pois ela conseguiu sobreviver a um combate com o mesmo.

Abha, apos absorver grande quantidade de energia, chega ao teatro e ve que Yankee ja havia comecado a luta. Ela desce rebolando alguns degraus do corredor esquerdo, e diz:

-Gente, nem esperaram por mim! Estava comprando bananas na feira, estavam baratissimas! Bom, vamos ao que interessa. - Abha percebe Alice no palco criptando energia -Ola maninha. Ja ouvi falar de voce, fiquei sabendo que sobreviveu a furia de Yankee, o filho do Caos, meus parabens! Voce nao pode me ferir mesmo, otimo menos uma inutil para eu me preocupar.

Abha explode toda a fileira esquerda de cadeiras, com feixes roxos em forma de dragao:

-Ouvi falar tambem que ha outro meta-humano por aqui, um tal de Nicolau, aonde ele esta? Fale seu verme miseravel!