[APROVADA] Ficha de Inscrição de Adelle

Nome do personagem: Adelle Florence
Organização: Neutro
Geração: 2ª
Idade: (pode ser algo absurdo, desde que seja justificado)
Sexo: Feminino

História:

Adelle era mais uma camponesa francesa, que levava uma vidinha medíocre com seus pais, avós e as irmãs. Ela deveria trabalhar no pastoreio, mas não tinha muita paciência com animais, por isso, quando ninguém estava olhando, ela corria para a floresta, onde passava o dia colhendo frutos e subindo nas árvores.
Quando uma vaca fugiu e os pais descobriram as artimanhas da garota, ela levou uma boa sova, mas logo foi encaminhada para a fazenda. Plantar era mesmo sua vocação, não tomar conta do pastoreio. Todas as plantas que plantava, cresciam mais rápido, eram mais fortes, frondosas, bonitas e produtivas.

E foi feliz até que um grupo muito estranho chegou à cidade quando tinha 18. Eram homens e mulheres bonitos e instruídos, e tinha um líder, Caos, o mais alto de todos. O grande grupo pediu hospedagem à família Florence, e como seus pais eram boas pessoas, eles foram passar a noite na casa.
Durante todo o jantar, Adelle sentia que os olhos de Caos não desgrudavam dela, mas ignorou, pois já estava prometida ao filho do pastor de sua aldeia.

E foi naquela mesma noite, que um incêndio tomou conta de toda a sua casa. Ela só se lembra de ter acordado nos braços de Caos, numa campina, ao redor de todos os seguidores deste.
-Que bom que acordou minha criança... - ele disse com aquela voz forte e assustadora. E contou sobre um desastre que acontecera: um dos cavalos de um dos homens da caravana havia derrubado um lampião no feno, causando um incêndio, que destruiu sua casa e matou toda sua família. Segundo Caos, apenas o grupo sobreviveu, e graças a ele, Adelle também.
A moça ficou confusa, e não conseguiu parar de chorar. Caos a colocou no chão e segurou-a pelos pulsos .Gritou:
-Quer parar de chorar!?- e foi parecendo cada vez mais alto até que ela parou. Então, voltou a seu tamanho normal. - Agora, minha criança, você será uma de nós. Prepare-se para receber O Dom, que eu, Caos, lhe preparei. Abra a boca.
Ela obedeceu ao deus, que soprou em sua boca. Sentiu tontura, mas logo notou que via o mundo de uma forma diferente. Havia se tornado meta-humana.

Logo, Adelle descobriu que seu dom era relativo a plantas: podia fazê-las crescer, e movimentar seus galhos e raízes! Também reconhecia cada planta da floresta. Estava feliz entre seus iguais, apesar de todas as festas e crueldades que o grupo cometia, ela adorava viver entre eles.

Até que Caos começou com seus excessos. Ele era cruel com todos e matava os seus iguais sem dó nem piedade. Mas era assim apenas com os outros. Com ela, eram só agrados. Caos queria Adelle, e Adelle não entendia o porquê.
-Mas Caos, existem tantas outras... Cibele, Marryanne...
Mas ele nunca desistia. E ela nunca sucumbia.

Adelle via que os seus companheiros estavam travando cada vez mais contra Caos, revoltando-se contra o líder. A moça sempre ficou na dela.
Quando Caos descobriu tudo, foi um alvoroço. Um massacre. Era mais poderoso que todos juntos. Poucos escaparam, e quase todos morreram.
O deus pegou Adelle pelos cabelos:
-Estava tramando contar mim?
-Não...- ela disse baixinho.
-Está mentindo!- e a arremessou no chão.- Mas eu posso te dar uma nova chance. Seja minha, apenas minha de novo Adelle, e vai viver.
-De novo? -Ela se espantou.
-Você é a reencarnação da deusa Calígena, minha primeira companheira. Mas um dia, os seres humanos estúpidos a mataram! Eu sabia que ela iria voltar, só precisei de procurar. E ela voltou, na sua forma para mim.
-Eu não sou Calígena, Caos!
-Claro que é! Se não fosse, qual seria o motivo de ter matado seus parentes inúteis para tê-la só para mim?
Adelle foi tomada pela raiva e lutou o máximo que pode contra Caos, mas já estava perdendo e feio. Sabia que não iria resistir.
-Novamente, podes escolher: serás minha ou serás mais um cadáver. Sei que farás a escolha sensata.
E ela fez. Estava caída, perto de uma árvore frondosa. Com seu meta-gene abriu as raízes da árvore, que a engoliu.
Durante dias Caos tentou tirá-la de seu casulo, mas não conseguiu. Foi embora.
Mas Adelle sabia que voltaria a procurá-la. Saiu do casulo e viveu reclusa durante muito tempo.

Quando voltou para a civilização, viu a situação: duas organizações, querendo lutar contra Caos, e querendo subordinar/exterminar os humanos.
“Idiotas. Acham que o mundo é deles. Mas somos nós que somos os intrusos, não os humanos. Somos nós.”

E saiu pelo mundo atrás de Caos para finalmente concretizar sua vingança



Poder: Dedos-verdes
Descrição: Pode criar plantas em solos pouco férteis, fazê-las crescer depressa. Controlar seus galhos, raízes e até mesmo os espinhos das flores. Também pode identificar venenos com base vegetal e qualquer tipo de planta.
Fraqueza: Quando há qualquer tipo de maus tratos a natureza, fica um zonza conforme o mau trato.

Dinheiro: Inicial 100 dólares

Inventário: Inicial um canivete
Diversas sementes no bolso